terça-feira, 8 de maio de 2012

Industrialização


Imagem de como seria uma indústria daquela época

   Talvez se perguntarmos a qualquer pessoa qual ela considera como mais importante: mercantilismo ou industrialização, ela provavelmente responderá que a "industrialização", já que sem ela não teríamos a tecnologia que temos atualmente. A pergunta que faço é: "a pessoa estaria certa, ou errada?" Errada.
    O Mercantilismo foi quem, na verdade, deu o impulso inicial para o início da industrialização, já que nesta fase do capitalismo a indústria foi muito influenciada, já que os produtos manufaturados eram muito mais valorizados do que aqueles mais rústicos, ainda como matéria-prima. Daí então surgiram os produtos manufaturados, em maior quantidade, e na maioria das vezes padronizados. Nessa época ainda havia a utilização do trabalho manual, ainda que houvessem máquinas, mas que não funcionavam sem a coordenação de um ser humano que pudesse controlá-la.
Fábrica - Chevrolet
   Esse impulso inicial permitiu que pudéssemos ter hoje tecnologias altamente avançadas, com robôs que imitam cada vez mais o homem, e é independente, o que diminui o tempo necessário para produção, e barateia os produtos, melhorando a qualidade de vida de grande parte da população. Ainda assim, em muitos lugares ainda há trabalhadores em situações ruins, sofrendo uma quase-escravidão, consequências da cobiça do homem em ter dinheiro, e obter lucro compulsivamente.
   De modo geral, se esse impulso não tivesse se iniciado na época do Mercantilismo, fase do Capitalismo que também possui o nome de Capitalismo Comercial, o homem só daria início a esse processo anos depois, de modo que o que teríamos hoje seria menos desenvolvido, e bem menos funcional. Demos graças, pois, ao mercantilismo e suas ideias!

                                                   Por Juliana Ataíde

Produtos Manufaturados no Mercantilismo

            O mercantilismo estava sempre mudando. Temos como exemplo o século XVI onde a Espanha encontrou metais preciosos na América e foi considerado a nação mais poderosa da Europa, graças ao metalismo que predominou naquela época. 
            Tanto a Espanha quanto Portugal compravam de suas colônias ou de outras metrópoles aquilo que precisava, o que ajudou a inibir a industria do país. Lembrando que a Espanha não se preocupava em desenvolver a industria.
            Na segunda metade do século XVII, foi adotado o protecionismo na França. O governo protegia as manufaturas francesas abolindo impostos das exportações e aumentando os mesmos nas importações.
           Na Inglaterra, o mercantilismo começou a ser aplicado pela dinastia Tudor, com a rainha Elizabeth I e continuou pelos séculos XVII e parte do XVIII. O governo se empenhou em incentivar o comércio exterior e a marinha mercante. A monarquia inglesa lucrou muito no comércio exterior com a pirataria.
            Ainda na Época da rainha Elizabeth, a mesma estendeu a proteção à industria naval e à mineração por precisar de navios para comercializar com outros países. Lembrando que para fazer navios, é preciso de ferro.

                                                                                                            Por Ana Paula Galvão

O Protecionismo nos dias atuais

Rainha Elizabeth I
   O Protecionismo, um dos princípios mercantilistas, foi aplicado com maior intensidade no governo da Rainha Elizabeth I (1533 - 1603), que pretendia criar barreiras alfandegárias para que assim os produtos nacionais pudessem ser mais valorizados, evitando a importação e aumentando a exportação, intenção que caracteriza um outro princípio mercantilista: a balança comercial favorável.
   Ambos os princípios evoluíram, e foram inseridos em todas as economias mundiais, mas ainda assim muitos não conseguem seguir esse princípio, principalmente aqueles que sofreram colônias de exploração, e não tiveram oportunidades de evoluírem econômica e socialmente, assim não possuem produtos para exportar, e somente para importar, indo contra esse princípio (balança comercial favorável), mas com isso recorrem ao protecionismo, que cria barreiras alfandegárias para que os produtos nacionais sejam mais valorizados, diminuindo a necessidade de importação. Para fazer valer esse princípio, têm de aumentar os impostos, deixando os produtos importados mais caros, desestimulando as pessoas a comprarem os mesmos.
Impostômetro, aparelho que mede a quantidade de impostos pagos
      Mesmo que chovam críticas sobre esse aumento de impostos, e muitos desaprovem, é necessário, já que se não fosse por ele, mais do que já fazemos, compraríamos ainda mais os produtos não fabricados no nosso país de origem, enfraquecendo a economia nacional. Ainda assim, há países que necessitam dessa importação, e não oferecem produtos para exportação.
                                                                                                                                 

                                                                            Por Paula Sampaio de Andrade

Mercantilismo e Sistema colonial.


   As monarquias absolutistas europeias iniciaram a ocupação ( povoamento e exploração) do território americano .As ideias mercantilistas de  controle intervenção ,usadas pelas as monarquias, foram aplicadas na América.O mercantilismo dava uma grande importância para o comercio de fora. 
Esquema do Pacto Colonial
   Para ampliar o seu comercio ,os monarcas adotaram vários princípios e práticas para proteger suas colônias da cobiça das outras potencias .Essas praticas e princípios são chamados de Sistema colonial.
     No sistema colonial, a colônia era proibida de ter suas próprias manufaturas.O principal do Sistema colonial, era o monopólio do comercio externo da colônia para sua metrópole. Quando a colônia vende seus produtos para a sua metrópole isso se chama-se Pacto colonial.
     A metrópole comprava da sua colônia produtos de menor preço e revendia por maior preço. A principal função da colônia era enriquecer a sua metrópole .Os maiores beneficiados pelo pacto colonial eram as burguesias e os  governos absolutistas da Europa.

                                                                                     Por  Mitsuo Watanabe Neto
                                                                         

Mercantilismo - Da Pré-História aos Dias Atuais

Desde os tempos remotos nossos antecedentes praticavam algum tipo de comércio, inicialmente ocorreu com troca de objetos (escambo), quase sempre em troca de comida ou algum outro objeto que lhe fosse útil. Mais tarde, com a fixação do homem há terra, este passou ter interesses, começou a visar o lucro em suas transações.


Algumas mercadorias que eram procuradas e aceitas por todos, passaram a exercer a função de moeda, servindo como elemento de troca e para avaliação de valores. O gado, o sal e diferentes tipos de grãos foram os maiores exemplos desse tipo de moeda, que foi conhecida como Moeda-Mercadoria.


Chegando ao período mercantilista, o poder estava localizado nas mãos de poucas pessoas com interesses ainda maiores, o objetivo das metrópoles era tirar o máximo de proveito de suas colônias, extraiam-se grandes quantidades de ouro e metais preciosos em troca de produtos manufaturados (superfaturados), após este ouro chegar à Europa se tornava objeto de troca e sinônimo de poder as nações que o possuíssem, estas podiam comprar alimentos, roupas, armas e contratar exércitos. Movimentando o comercio.
Atualmente temos os blocos econômicos responsáveis por defender os interesses econômicos de seus integrantes e facilitar o seu comercio interno, temos exemplos como a União Européia que já envolve 25 paises e atualmente é o bloco mais importante, tendo influencia no comercio mundial.
                                                                                                     Por Roberta Silva Santos 

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Mercantilismo


O mercantilismo fez parte de uma fase de transição econômomica da história, mudança do feudalismo para o capitalismo. Um dos seus principais obetivos foi a tentativa da classe burgueza se tornar a classe dominante ou ao menos fazer parte dela, classe esta que era privilégio dos morgados.
Com a nescessídade de manter os estatos econômicos da nobreza, foi necessária, imprescindivel e rápida uma mudança no sistema econômico da época, que voltada para as propriedades de terras não mais suportava um sistema frágil e decadente na ecônomia.
O período correspondente é no final do seculo XV e inicio do seculo XVI, que por consequencia das mudanças deram inicio as grandes navegações, tendo como países pioneiros, Portugal e Espanha, em busca de novas fontes de riquezas provindas de algares, pois no sistema economico que dominava, a principal demonstração de riquezas e poder de um país eram medidas em metais preciosos, ouro e prata.
Tendo como maior objetivo o excedente comercial, o mercantilismo dominou as classes da época e mudou as políticas econômicas dos estados absolutistas, que indiretamente, enriquecia a burguesia mesmo com toda intrvenção e protecionismo do estado.

                                                                                          Por  Rainer Gabriel Camera

Relações entre Mercantilismo e Absolutismo

  Nos tempos modernos (1453-1789) o absolutismo está no plano político, e o mercantilismo no plano econômico. Entende-se, portanto, que o Mercantilismo e o Absolutismo andaram sempre juntos. O absolutismo caracterizava-se pela concentração de toda a autoridade política na pessoa do soberano, e o mercantilismo pela intervenção do estado na economia na qual ambos impulsionaram a formação do Estado Moderno na  Europa centro-ocidental nos últimos séculos da Idade Média. Seria portanto um período de transição do feudalismo ao capitalismo.       
                                   
    No final da Idade Média (séculos XIV e XV), os Reis se fortaleceram, e a burguesia (classe social que surgiu a partir das populções que viviam nos burgos) ajudou muito nesse processo, por que a ela interessava um governo forte que fosse capaz de organizar a sociedade. Então a burguesia forneceu apoio politico e financeiro para os reis, e em troca os reis criaram um sistema administrativo eficiente unificando moedas e impostos e melhorando a segurança  de seus reinos

                      
   A política econômica mercantilista estava voltada para três objetivos principais: o desenvolvimento da indústria, o crescimento do comércio e a expansão do poderio naval. Para incentivar o desenvolvimento da Indústria, o governo concedia a grupos particulares o monopólio de determinados ramos da produção ou criava as manufaturas do Estado. A meta era a obtenção da autossuficiência econômica e a produção de excedentes exportáveis, importando menos e exportando mais .                     
                                                                                Por Maria Clara Silva Nascimento Carvalho.

Princípios Mercantilistas.

Assim como o absolutismo, o mercantilismo variou de um país para outro, mas apresentou alguns princípios básicos como:

Metalismo: A crença do qual quanto mais ouro e prata uma nação possuísse mais rica ela seria. Com essa crença os metais preciosos eram evitados de sair do país.



Balança comercial favorável: Exportava-se o máximo e importava-se o mínimo obtendo saldo positivo na balança comercial, um principio que teve origem e consequência do metalismo e como o dinheiro era feito de ouro e prata, a forma de te-los era manter essa balança favorável para o país.


Protecionismo: Incentivo ao comércio, à industria, e à marinha mercante nacionais protegendo-os da concorrência estrangeira. Para favorecer os produtos nacionais, por exemplo, aumentava-se os preços dos produtos estrangeiros tornando-os mais caros e consequentemente os nacionais tendo preferencia.


Todo comércio colonial deve ser monopólio da metrópole: As colonias deviam comerciar unicamente com suas respectivas metrópoles. Assim o Brasil (colônia), por exemplo, só podia comerciar com sua metrópole (Portugal). E só podia comprar dela os produtos, tecidos e manufaturados de que necessitassem. Portugal tinha, portanto, o monopólio (exclusividade) do comércio brasileiro. Esse compromisso de só comerciar com a metrópole chama-se também de pacto colonial.

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                                                                                                              Por Helena Rangel Zilli

sábado, 28 de abril de 2012

O Capitalismo

  O Capitalismo é o sistema mundial de governo, sociedade, e outros. O Capitalismo tem como principal objetivo alcançar o lucro, e vê o dinheiro como uma roda que move o mundo. Além disso, esse mesmo sistema divide a população inteira em classes, de forma que passamos a ter o Mundo desenvolvido, realidade de poucos países, e o Mundo subdesenvolvido, que faz parte da realidade da maior parte da população. Nova Ordem Mundial, Divisão Internacional do Trabalho, são todas consequências do Capitalismo, e um dos principais efeitos desse sistema é a Globalização, que procura uma maior integridade entre os países. Isso começou desde muito tempo atrás. Lá atrás, a muitos nós de distância atrás.
   Esse efeito de Globalização começou a partir do momento em que uma tripulação saiu de determinado país em busca de novos territórios, em busca de novas especiarias, e novos recursos, para aumentar, justamente, o lucro. Essas tripulações receberam o nome de Grandes Navegações, que é uma das fortes características de uma das fases do Capitalismo: o Capitalismo Comercial, que recebe também o nome de Mercantilismo. Nessa fase, o comércio passou a ser a principal atividade daquela época, dando origem ao nome. 
O Comerciante e sua esposa, de Van Reymerswale
  Essa fase caracteriza-se pela relação entre Metrópole e Colônia. A primeira colonizava os países que não eram considerados "potências econômicas", e buscava neles novos recursos, que eram extraídos quando encontrados, caracterizando o processo de exploração, diferentemente da colonização de povoamento, que valorizava o comércio interno. Isso está presente até os dias atuais, já que os países chamados subdesenvolvidos aceitam uma série de "explorações" dos países chamados desenvolvidos, que enriquecem com os recursos ganhos com os países mais pobres. 
  Talvez lutar contra isso seja uma boa opção, talvez não. Até porque o poder de decisão está nas mãos de quem tem o poder. No caso, os nossos presidentes e os poucos ditadores. Não vejo o Socialismo como uma opção, até porque o homem tem sede de poder, e o mais influente entre o seu grupo seria o "poderoso", e este   sem dúvidas impor-se-ia sobre os demais, impondo regras, e costumes, resultando num regime totalitário, como vimos na U.R.S.S. O Socialismo seria o sistema perfeito. No papel. Na prática,o homem consegue ter a capacidade de estragar todas as ideologias politicamente corretas, e até mesmo as incorretas resultam num mundo de tecnologias avançadas e grande comunicação entre as pessoas, mesmo que com isso venham muitos fatores negativos.
  Por enquanto, tudo o que conseguiremos fazer será aceitar, calados. 
  "Imagine uma bota no seu rosto o tempo inteiro, pronta para acabar com você em segundos." - George Orwell, em 1984.
                                                                                               Por Maximiliano Sales Otremba